O desenvolvimento sustentável é definido como sendo o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, garantindo a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.
A água é o fluxo, movimento, circulação. Ela se infiltra no ar, na terra, na agricultura, nas indústrias, nas casas, nos edifícios, em nosso próprio corpo. Por ela e com ela flui a vida e, assim, o ser vivo se relaciona com a água
Para que uma construção seja validada como sustentável, existem alguns sistemas internacionais de monitoramento e certificação ambiental para as estratégias adotadas nos projetos e edificações, por meio de critérios específicos de avaliação como o LEED - Leadership in Energy and Environmental Design - Liderança em Energia e Design Ambiental - e o AQUA - Alta Qualidade Ambiental.
Ainda segundo o GBC, o Brasil é o 4º país no ranking mundial de construções sustentáveis, com 33 empreendimentos certificados. São Paulo é o estado campeão em certificações, com 26 projetos, mas outros 16 estados já possuem empreendimentos registrados, totalizando 294 empreendimentos em todo o País, entre prédios comerciais, residenciais, restaurantes, hospitais, estádios de futebol, shoppings centers entre outros.
A certificação das edificações tem despertado o interesse dos empresários do setor espontaneamente, com grande volume partindo de empreendimentos comerciais de alto padrão, atualmente, com maior concentração de projetos no Sudeste do Brasil.
Eficiência Energética: Uma das grandes vilãs do consumo e desestabilização de um projeto pode ser a energia. Por isso, as metodologias de certificação dão grande ênfase à eficiência energética das edificações durante sua vida útil, considerando a contribuição de grandes sistemas como iluminação e ar condicionado. A preocupação com a eficiência energética se deve ao impacto do alto consumo de energia para o ambiente, fazendo com que seja cada dia mais necessário o desenvolvimento de novas fontes.
O Brasil, após o episódio do "apagão" passou a reavaliar sua matriz energética e o conjunto de fontes de fornecimento seguro, considerando as mais utilizadas - hidrelétricas - e as fontes de geração alternativa - energia solar, eólica e de biomassa -, privilegiando a redução dos impactos ambientais. Além disso, também se tornou importante tratar do aumento da eficiência energética pela ótica do consumo. Assim, o incentivo ao uso racional da energia e o desenvolvimento de aparelhos e equipamentos de consumo reduzido passaram a ser uma questão estratégica.